Alunos do curso de formação da Pefoce participam de simulação de local de crime
31 de janeiro de 2022 - 12:06 #capacitação #concurso #formação aesp #local de crime #Pefoce #perito criminal
Os alunos do curso de formação de perito criminal participaram, nessa sexta-feira (28), de uma simulação de local de crime na Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará.
Ministrado pelo professor Fernando Viana, que é coordenador da Coordenadoria de Perícia Criminal da Pefoce, a atividade simulava um local de crime de homicídio com um cenário repleto de elementos, que permitiam que os alunos fizessem as coletas e análises dos vestígios e evidências, que se tornariam provas periciais.
“A instrução visa fortalecer o que a gente viu na teoria, em sala de aula, que é justamente demonstrar a importância da preservação de uma cena de crime para análise do trabalho pericial em conjunto com também com todo o processamento que é feito nessa cena. Desde a identificação, da chegada do perito, da coleta dos vestígios, da montagem da dinâmica, dos registros e documentação de todo esse cenário”, explicou Fernando.
Além do boneco, câmera fotográfica e marcadores, um scanner a laser 3D de alta performance também foi utilizado no exercício. O equipamento, que faz parte do acervo da Perícia Forense do Estado, produz imagens bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D) dos lugares a serem periciados, trazendo mais informações e otimizando o tempo de perícia.
“A gente vem buscando implementar cada vez mais o a utilização de novas tecnologias… E muitas vezes, logo que o novo profissional toma posse, ele fica um pouco perdido, e isso vai tentar minimizar essa preocupação e pelo que eu pude demonstrar aqui, e perceber, muitos já tem uma certa desenvoltura com isso e eu acredito que vai facilitar bastante esse trabalho… Porque eles já vão chegar sabendo o que irão encontrar”, pontuou o coordenador da Copec.
Para o engenheiro civil Daniel Gurgel do Amaral, aluno do curso, a atividade foi uma forma de aprofundar o conhecimento já apresentado na teoria. “Foi muito interessante porque a gente pôde associar muitas ações que o professor já trazia em sala, sobre casos reais, sobre como observar a dinâmica de um fato, de um local de crime, sobre isolamento, levantamento dessas evidências e ver realmente o que importa, o que não importa, para que a gente tivesse preparado para quando sair já ter realmente uma noção de como aplicar isso. Dá até uma segurança maior pra gente”, avaliou o futuro perito criminal.
A disciplina de “Isolamento, preservação e levantamento de dados em local de crime e sinistro”, tem uma carga-horária de 18 horas/aula e faz parte da matriz curricular de todos os cursos de formação inicial da Pefoce, já que são elementos fundamentais para que os trabalhos periciais sejam produtivos, assertivos e conclusivos.