Diretor Geral da AESP compõe mesa-redonda em seminário promovido pela JFCE

16 de setembro de 2013 - 10:59

 

A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (AESP/CE), por meio do Diretor Geral, Cel PM Roosevelt Alencar, demais gestores, colaboradores e discentes, se fez presente, conjuntamente com juízes, procuradores, advogados, delegados e outros agentes da segurança pública, representantes de movimentos sociais, professores, estudantes acadêmicos e diversos cidadãos, durante todo o dia da última quarta-feira (11/09), no seminário “Direito de Manifestação: Possibilidades e Limites", promovido pela Justiça Federal do Ceará (JFCE).

O evento criou um espaço de diálogo para discutir a motivação das movimentações e os confrontos que têm ocorrido em todo o País. Dentre os vários momentos desse encontro estão: as palestras, “Interpretações sobre as manifestações populares”; “A praça é do povo? – A manifestação popular em espaços públicos na visão dos tribunais” e “Ativismo criativo e as novas formas de protesto”, além do momento mais aguardado do seminário, a mesa-redonda “Sobre pimentas e vinagres: há um diálogo possível?", que encerrou o evento.

A mesa-redonda que reuniu instituições com diferentes olhares sobre o tema das manifestações populares, contou com a mediação do juiz federal, Diretor do Foro da JFCE, Leonardo Resende e vários debatedores como: o Procurador da República, Alexandre Meireles, o Diretor Geral da AESP, Cel PM Roosevelt Alencar, o Delegado de Polícia Civil, Quintino Farias, e o advogado, membro da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (RENAP), Carlos Mourão.

Segundo o Diretor do Foro da JFCE e Coordenador do Evento, o juiz federal Leonardo Resende, o objetivo desse seminário seria o de criar um momento de reflexão filosófica, jurídica e política, marcado pela pluralidade.  “A rua é, por excelência, o local de surgimentos das ideias, mas também é um momento muito passional. Entendemos que, com todo o desenrolar dos acontecimentos, era um dever das instituições públicas debater e refletir sobre isso. Nossa intenção é que as pessoas possam conversar, e mesmo que não haja um consenso absoluto, que possamos chegara parâmetros mínimos de entendimento”, afirmou Leonardo Resende.

Alencar, Diretor Geral da AESP, durante a mesa-redonda, pontuou: "Entendemos que a academia precisa dialogar cada vez mais com a sociedade, porque se servimos o povo, é ele que deve balizar nossa atuação. Concordamos que essa prática deve ser constante".