Aprovados no concurso da PCCE passam por treinamento de Atendimento Pré-Hospitalar Tático na Aesp

30 de março de 2022 - 16:27 # # # # #

Em formação desde o último dia 14, na Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE), os aprovados no concurso da Polícia Civil passam por treinamento de Atendimento Pré-Hospitalar Tático, componente curricular que ocupa atualmente entre as disciplinas operacionais um lugar de destaque por tratar das medidas tomadas acerca da preservação da vida dos operadores eventualmente feridos em combate.

De acordo com o inspetor da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Estado do Ceará, Thyago Fonseca Lima, que é conteudista da disciplina e instrutor do grupo 5 do curso de formação de inspetores, o intuito é formar policiais mais conscientes de sua responsabilidade operacional de atuar tanto nas resoluções das suas missões primarias, quanto no socorro de seus pares e dele mesmo.

“O objetivo é formar os futuros policiais civis para que eles tenham os mecanismos e as habilidades necessárias para conseguirem solucionar lesões que eles possam sofrer em combate. Nessa instrução, de hoje, por exemplo, que é a aplicação do torniquete, eu vou dar o mecanismo de aplicação, vou ensiná-los como fazer o aduchamento do equipamento, a colocação no colete, vou ensiná-los como colocar no braço, se o braço for ferido, se a perna for ferida”, explicou Thyago.

Com instruções teóricas e práticas os alunos aprendem desde o histórico do APH no Brasil e no mundo, os fundamentos jurídicos da Constituição, Código Penal, Lei do ato médico e Portaria Normativa Ministério da Defesa/GM Nº 16, de 12 de Abril de 2018 até chegar no protocolo M.A.R.C.H – em que o acrônimo MARCH significa Maciço ou Massivo, Aéreo, Respiração, Calor e Circulação, e cada letra do acrônimo significa uma fase do protocolo que foi desenhado como prioridade de abordagem ou fase de ataque.

Aluno do Curso de Formação de Inspetores, Edilberto de Souza Teixeira Filho destaca a importância deste treinamento ainda na Academia. “É uma disciplina indispensável para a sobrevivência do policial, o ganho de aprendizado é imenso com técnicas de salvamento, de estancar sangramentos, de torções, uso e manipulação de torniquete que é algo que deve ser indispensável na atuação policial, seja na rua, seja em operações ou em qualquer outra atividade. A experiência ela é muito boa, muito proveitosa”, pontuou o futuro policial.

A disciplina foi incluída na matriz dos cursos de formação da Polícia Civil recentemente, e esta é a primeira turma de aprovados no concurso a passarem pelo treinamento, que tem uma carga-horária de 36 horas/aula.