Aprovados no concurso de oficiais da PMCE participam de seminário sobre relações étnicos-culturais

8 de novembro de 2018 - 15:07 # # #

Leandro Freire (Ascom Aesp) – Fotos

Nesta quinta-feira (08), os alunos do Curso de Formação Profissional para a Carreira de Oficiais da Polícia Militar do Ceará participaram de seminário sobre relações étnicos-culturais na Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE).
A atividade foi ministrada pela titular da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial (CEPPIR) do governo do Estado, professora Zelma Madeira e trouxe ao centro do debate assuntos como a herança da escravidão no Brasil, o processo de mestiçagem e de democracia racial, dados de desigualdade e de resistência das diversas etnias existentes no Ceará. Além de apresentar políticas públicas voltadas para esta temática.

“Para nós tem grande relevância estabelecer esse diálogo sobre as relações raciais no Brasil junto aos futuros oficiais, porque as populações que nós trabalhamos, são as mais discriminadas em termos raciais e que sofrem invisibilidade… A gente precisa debater direitos humanos, a gente precisa debater a igualdade racial aqui porque tem o trabalho, essas pessoas vão trabalhar com essas populações e essas populações são diversas, e para a gente ter um país verdadeiramente democrático em termos raciais nós precisamos debater essas questões”, declarou Zelma.

Lei de Abuso de Autoridade

 

No período da tarde, os alunos do CFPCOPM participaram de mais um seminário, agora sobre a Lei de Abuso de Autoridade, ministrada pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública do Ministério Público do Ceará, André Clark.

Os eventos fazem parte da matriz curricular do curso de formação inicial e objetiva debater e orientar, os futuros agentes de segurança pública do Ceará sobre os mais diversos temas relacionados à atividade policial. Assuntos como o Estatuto do idoso; Lei de acesso à informação; diversidade e pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, também foram debatidos durante esta semana.